terça-feira, 19 de julho de 2011

até ao fim (III)



Lá estava ele, com o seu cabelo castanho, olhos esverdeados e um corpo que me deixava completamente sem palavras, sentado naquela relva verde e fresca. Corri para ele e sentei-me ao seu colo.
Uma toalha branca cobria o chão, as petalas de rosa e a cesta de morangos tornavam tudo melhor, mais especial.

-Óhm meu amor, para quê isto tudo?

-Isto não chega para te mostrar o quanto te amo.

-Diz-me que não é uma despedida!

-Não sejas tota, é só uma das lembranças que quero que tenhas quando eu partir pequenina!

Beijei-o com uma intensidade que quase me deixou sem folgo ..


até ao fim (IV)

(2 meses depois)
«Minha pequenina, chegou a altura; não aguento mais - estou fraco e sem forças! Durante estes 365 dias, tentei fazer de ti a minha rainha, a mulher mais feliz e amada deste mundo, tentei por tudo juro, desculpa se não consegui! Desculpa tambem, por ser o covarde que sou e partir sem me despedir de ti minha pequenina. Aliás, não consigo ver cair nem mais uma lágrima desses teus lindos olhos, que tanto me encantam! Tambem não quero que me vejas neste miserável estado!
Lembra-te: foste, és e sempre serás a mulher da minha vida, a única que alguma vez amei! 
Outra coisa amor, nem penses que isto é o fim, estou sempre ao teu lado! Quando sentires um arrepio no pescoço, são os meus lábios a acaricia-lo!
Um dia, vamos voltar a estar juntos, prometo!
Até esse dia,
Amo-te até ao fim minha Catty! <3»

Deixou a carta por baixo da minha porta!

Inventado
(continua)

quinta-feira, 2 de junho de 2011

até ao fim (II)




Adormeci nos seus braços e quando o sol regressou para o céu, ainda de olhos fechados, procurei-o na cama, mas em vão; já lá não estava.
Olhei para a mesa de cabeceira, e lá estava uma rosa vermelha e um bilhete:

«Desculpa pequenina, não te consegui acordar, mas não te assustes, ainda não é desta que te deixo. Vem até ao nosso sitio quando acordares, quero que vejas uma coisa. És a mais linda amor.
Amo-te muito muito, eternamente!
Guilherme»
Saltei da cama, vesti o vestido branco, calcei as sandárias, peguei nas chaves da mota e fui. Quando lá cheguei nem queria acreditar no que via ...

[Inventado]

Continua ...


ps: Desculpem ter estado ausente, mas tem sido práticamente impossivel cá vir